Com o novo Quinta do Quetzal Arte Tinto 2022, o projeto da Vidigueira reforça o seu papel como espaço de encontro entre a enologia e a arte contemporânea. A gama de vinhos Arte volta a unir o talento criativo de artistas internacionais à autenticidade do Alentejo, numa visão contemporânea e cosmopolita da região.
A Quinta do Quetzal apresenta o Quetzal Arte Tinto 2022, uma obra conjunta da Quinta do Quetzal e do belga Kasper Bosmans, que se inspirou no mural ‘Under the Mountain’, criado especificamente para a Quinta do Quetzal, para desenhar o rótulo que permite levar para casa um pouco da criação do artista.
Inserido na gama ARTE, este vinho reflete a paixão da Quinta do Quetzal pelo vinho, pela arte contemporânea e pela gastronomia. Com esta segunda edição, o projeto dá continuidade ao diálogo entre criação artística e vinícola que define a identidade da quinta do Quetzal. Com a curadoria de Aveline de Bruin – coproprietária, juntamente com o seu irão Cees de Bruin – cada rótulo é inspirado em obras expostas na propriedade, convidando os visitantes a redescobrir essas peças através de uma nova forma de expressão.
A primeira edição, lançada em 2024, contou com a colaboração da artista Müge Yilmaz, autora de “A Deusa da Colheita”, obra que hoje vive o coração da vinha. Já a edição de 2022, nasce da parceria com o artista belga Kasper Bosmans, que se inspirou no mural de sua ciação, “Under the Mountain” — criado especificamente para a Quinta do Quetzal — para desenhar o rótulo desta nova colheita. Assim, cada garrafa torna-se uma extensão da sua obra, permitindo levar para casa um pedaço da criação artística.
“Cada vinho é uma interpretação distinta da Vidigueira, onde a frescura, a precisão e a estética se combinam para criar vinhos genuínos, elegantes e de carácter moderno. Os vinhos Arte são o reflexo do território através do olhar da arte — vinhos que se distinguem pela harmonia, subtileza e autenticidade com que revelam o Alentejo de hoje.” – afirma Reto Jörg, administrador da Quinta do Quetzal.
Situada nas encostas da Serra do Mendro, a Quinta do Quetzal beneficia de um microclima privilegiado, com influência atlântica. Dias quentes e ensolarados, noites frescas e uma brisa que chega pelas colinas, permitem maturações lentas e equilibradas, preservando a acidez e realçando os aromas. Nesta vinha de altitude – entre os 100 e os 400 metros -, os solos de xisto, ricos em minerais, conferem aos vinhos frescura, mineralidade e uma delicada salinidade, características distintivas deste terroir na Vidigueira.
A adega, moderna e subterrânea, foi desenhada para respeitar a natureza: a vinificação é feita por gravidade, evitando o uso de bombas e reduzindo o impacto mecânico sobre as uvas. O ambiente fresco e estável da cave permite uma maturação pausada, em condições ideais, que preserva a pureza e o carácter do fruto.
Produzido a partir das castas Alicante Bouschet, Alfrocheiro e Syrah, exclusivamente com uvas da quinta, o Quetzal Arte Tinto 2022 revela a expressão máxima deste terroir.
“As uvas foram colhidas em pequenas caixas, transportadas para a adega e arrefecidas. Depois de desengaçadas e esmagadas, a fermentação ocorreu em balseiro de carvalho francês, com quatro a cinco remontagens diárias de quinze minutos. E após a fermentação alcoólica, o vinho estagiou doze meses em barricas de carvalho americano, e francês de segunda utilização. Este é um vinho que tanto pode ser consumido logo após a compra, ou ser guardado até cinco anos em local fresco ao abrigo da luz.” – explica José Portela, enólogo do projeto.
O Quinta do Quetzal Arte Tinto 2022 apresenta uma cor granada profunda e aromas de bagas silvestres, especiarias e frutos secos. Na boca, revela-se denso e compacto, com notas de cacau negro, frutos pretos e um toque balsâmico. Os taninos cremosos e suaves conferem-lhe elegância, equilíbrio e grande potencial de guarda. Ideal para acompanhar pratos de carne intensos, como carnes vermelhas e de caça, ou pratos de forno.
A visão que deu origem à Quinta do Quetzal assenta na convicção de que o vinho, a arte e a gastronomia são expressões complementares de um mesmo território. Da arquitetura à enologia, da curadoria artística à cozinha, cada elemento do projeto traduz a autenticidade do Alentejo de uma forma contemporânea e cosmopolita — uma celebração do território através da arte, do vinho, e da gastronomia.
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