Vinho, proveniente de vinhas velhas, pisa a pé, e de edição limitada, é produzido apenas nos “melhores anos”. Esta é a quarta vez que chega ao mercado, desde o lançamento da primeira colheita, em 2019, vinificada em 2015
É de uma parcela de vinha velha, com cerca de 40 castas tipicamente durienses, virada a poente, a uma altitude de 250 metros, em Valença do Douro, que nasce a mais recente edição do emblemático “Plenitude”, um dos vinhos mais especiais da Quinta do Pessegueiro, produzido apenas “nos melhores anos”, como assegura a diretora geral da marca, Célia Varela, e que chega ao mercado com um número bastante limitado de garrafas. Há apenas 1268 unidades disponíveis deste néctar, “vinificado em lagar de granito com pisa a pé” e “estágio de 18 meses, em barricas de carvalho de 225 litros”. As suas características exclusivas tornam-no numa “excelente opção para beber no momento”, embora lhe confiram, também, “um grande potencial de envelhecimento”. Este vinho tem um PVP recomendado de 60 euros.
Touriga nacional, touriga franca, tinta roriz, tinta amarela, tinta carvalha, tourigão, rufete, tinta da barca, alicante bouschet, gouveio tinto, marufo e malvasia preta são algumas das castas principais do “Plenitude”, originário de vinhas velhas, e de uma viticultura biológica, com uma intervenção no solo realizada por cavalos.
“Como é feito com uvas de vinhas velhas, com mais de 100 anos, o maior interesse foi, sem dúvida, encontrar o ponto de equilíbrio da maturação das diferentes castas. O resultado evidencia a alma e as características de um terroir único”, afirmam João Nicolau de Almeida e Hugo Helena, responsáveis pela enologia e viticultura da Quinta do Pessegueiro.
Pensado nos apreciadores de vinhos de qualidade e complexidade superior, o “Plenitude” acompanha bem, também, com pratos mais complexos, como de caça e assados. “É um vinho guloso, denso e com grande vivacidade”. Idealmente, deve ser bebido a uma temperatura entre 16 e 18 graus.