Já é conhecido o Top 10 Vinhos Portugueses pela Revista de Vinhos. Quinta da Touriga-Chã 2016, Principal Grande Reserva 2011 e Dow’s Porto Vintage 2016 são os rótulos que mais se notabilizaram em 2018, para a comitiva de 50 especialistas internacionais.
Nos tintos, a qualidade apresentada proporcionou a distinção de quatro referências. Quinta da Touriga-Chã 2016 (Jorge Rosas, Douro) foi o que reuniu a preferência dos jurados. Seguiram-se Procura Vinhas Velhas 2014 (Susana Esteban, Alentejo, 2º lugar), Sabor(z)inho by António Maçanita 2015 (Azores Wine Company, Açores, Pico, 3º lugar) e Quinta dos Carvalhais Único 2015 (Sogrape Vinhos, Dão, 4º lugar).
Principal Grande Reserva 2011 (Ideal Drinks, Bairrada, 1º lugar), Guru 2016 (Wine & Soul, Douro, 2º lugar) e Cozs Vp – Vital 2017 (Coz, Vinho de Portugal) foram os brancos que se destacaram. Por fim, no campo dos fortificados, o júri elegeu Dow’s Porto Vintage 2016 (Symington Family Estates, Vinho do Porto, 1º lugar), Taylor’s Porto Vintage 2016 e Barbeito Boal 40 Anos Vinho do Embaixador (Vinhos Barbeito, Vinho Madeira).
O júri, composto por 50 especialistas de 11 países e 3 continentes, avaliou os mais de 60 rótulos pré-selecionados pelo painel de Provas da Revista de Vinhos como finalistas do Top 10 Vinhos Portugueses. A iniciativa decorreu no âmbito do evento Essência do Vinho – Porto 2019, que ocorreu em fevereiro de 2019 no Palácio da Bolsa.
SOBRE O TOP 10 VINHOS PORTUGUESES
Esta é a competição mais antiga do país, organizada desde 2006, tendo sido pensada, desde o início, como uma plataforma de posicionamento dos vinhos portugueses, daí a preocupação de trazer a Portugal uma comitiva internacional, multidisciplinar e exemplar nas suas áreas de atuação, incluindo Masters of Wine, jornalistas, críticos de vinhos, Wine Educators e representantes do trade mundial.
“Esta pré-seleção tem por base os vinhos que mais se notabilizaram no último ano, provados pelo Painel de Provas da Revista de Vinhos. Todas as regiões vitivinícolas portuguesas estão representadas, com anos de colheita que vão desde 1985 até às mais recentes como a de 2017. Esta escolha eclética naturalmente reflete-se em vinhos com perfis muito distintos. Todos têm em comum um nível qualitativo superior resultado da aplicação dos critérios editoriais que presidem à Revista de Vinhos e orientam o seu painel de provas: rigor, objetividade e transparência. A seleção dos elementos do júri é exigente e tem por base todo o trabalho que fazemos em diferentes mercados internacionais e que nos permite identificar os profissionais mais influentes e com maior notoriedade em cada um deles”, revela Nuno Pires.